quinta-feira, 23 de junho de 2016

Com tanta loucura, a Conspiração pode ter que tomar cuidado com a sua sanidade

Abigail Pereira Aranha

Que grupo estaria produzindo uma estupidificação geral e com que objetivo? Os esquerdistas dirão que é obra do Capitalismo para conseguir mais lucros e poder. Os conservadores cristãos dirão que é obra dos socialistas comprometidos com ideais satânicos de destruição da família tradicional, da propriedade privada, do Cristianismo e do Ocidente. Então, por que o ideário socialista não está na clandestinidade, com cada escola e cada microempresa trabalhando contra ele? E quem financia as algazarras dos movimentos esquerdistas? Os dois, esquerdistas e conservadores, estão errados. Ou melhor, os dois estão um tanto certos.

O problema do movimento feminista-socialista não foi se levantar contra a sociedade que existia antes dele. A arbitrariedade, o atraso, a estupidez e a neurose antissexo que se conta realmente existiram. O problema foi o de colocar coisas ainda piores no lugar do que já era ruim. Por exemplo, na Idade Moderna, o sexo era carregado de vergonha mesmo entre casais casados; na década de 1970, já tinham aparecido mulheres feministas que queriam criminalizar todo o sexo heterossexual. O próprio Manifesto Comunista nos leva a deduzir que um trabalho cultural revolucionário com a classe proletária antes de uma tomada da Bastilha é essencial. Ainda em 1970, os marxistas sabiam disso, como Paulo Freire na "Pedagogia do Oprimido".

O seu conhecimento de si mesmos, como oprimidos, se encontra, contudo, prejudicado pela "imersão" em que se acham na realidade opressora. "Reconhecer-se" a este nível, contrários ao outro, não significa ainda lutar pela superação da contradição. Daí esta quase aberração: um dos pólos da contradição pretendendo não a libertação, mas a identificação com o seu contrário.

O "homem novo", em tal caso, para os oprimidos, não é o homem a nascer da superação da contradição, com a transformação da velha situação concreta opressora, que cede seu lugar a uma nova, de libertação. Para eles, o novo homem são eles mesmos, tornando-se opressores de outros. A sua visão do homem novo é uma visão individualista. A sua aderência ao opressor não lhes possibilita a consciência de si como pessoa, nem a consciência de classe oprimida.

Desta forma, por exemplo, querem a reforma agrária, não para libertar-se, mas para passar a ter terra e, com esta, tornar-se proprietários ou, mais precisamente, patrões de novos empregados.

Raros são os camponeses que, ao serem "promovidos" a capatazes, não se tornam mais duros opressores de seus antigos companheiros do que o patrão mesmo. Poder-se-ia dizer - e com razão - que isto se deve ao fato de que a situação concreta, vigente, de opressão, não foi transformada. E que, nesta hipótese, o capataz, para assegurar seu posto, tem de encarnar, com mais dureza ainda, a dureza do patrão.

(Paulo Freire, "Pedagogia do Oprimido", 1970, pág. 18)

E vamos nos lembrar de que em 1970, "oprimido" ainda era o trabalhador que trabalhava bem e ganhava mal, com muitos deveres e poucos direitos. Lésbicas, usuários de drogas, bandidos, mulheres de malandro ainda não enchiam o saco, nem eram muito glorificados por estudantes e professores universitários. Portanto, até a esquerda piorou, e por pelo menos dois motivos. O primeiro é que o objetivo do movimento socialista não é tão bonito quanto ele prega. O segundo é que ele recrutou a escória da sociedade porque não conseguiu mobilizar a classe operária como gostaria e precisava. Mas um momento! Se existe um grupo com um projeto de dominação mundial, o movimento socialista trabalhou em um projeto de longo prazo para entregar o Ocidente aos muçulmanos, ao crime organizado, aos vigaristas incompetentes ou pelo menos aos medíocres em geral?

Mas se a inteligência e o amor à justiça e à verdade, às vezes até o mérito técnico, são odiados pela mediocridade reinante, que tal fazer um sistema sociopolítico global que valorize a mediocridade, ou até um padrão abaixo dela? O pequeno grupo que implantar este sistema vai ser ao mesmo tempo refém da estupidez coletiva e gerente dela, mas vai conseguir ter poder e status indefinidamente, talvez consiga captar a sanidade intelectual-moral que se salve e destruir boa parte da que não queira cooperar. Um país onde uma pessoa só precisa de uma nota medíocre e um certo gênero ou cor de pele para entrar em uma universidade, e daí sair para altos escalões da administração pública ou da iniciativa privada, onde uma mulher de menos de 60 kg pode ser policial, onde outra mulher que quase não consegue escrever três parágrafos sem contradição pode ser jornalista, especialista, cientista ou professora universitária; um país assim não só vai preservar quem garanta essa boa vida, vai expulsar da vida política quem diga qualquer coisa que se pareça com mérito ou caráter e vai fazer quase o mesmo na vida técnico-profissional nacional.

Mas até onde vai um país de néscios e vigaristas? Um país de tolos só pode conseguir superar a sua própria tolice com recursos externos, recursos financeiros, humanos, intelectuais e morais. E uma aldeia global da imbecilidade? Epa! Será que a entrada no Primeiro Mundo de um ativismo insano ligado a um sistema sociopolítico que arruinou países inteiros não é também mais um aspecto desta mesma loucura, o ódio contra o que é produtivo, contra o que é no mínimo razoável? Os muçulmanos não odeiam o Ocidente, odeiam a própria história de pobreza cultural-científica e latrocínio. As mulheres feministas não odeiam os homens, odeiam a própria inferioridade moral, intelectual, psiquiátrica e em importância social em relação ao homem típico. Afinal, se é verdade que os países socialistas são naturalmente desastres econômicos e a União Soviética durou quase 70 anos, quem cobriu o prejuízo? Mas agora, a raposa que bebia os ovos quer comer a galinha. E o pior é que a galinha acha que está tudo certo.

Mas mesmo que essas elites sejam malignas e só pensem em destruir a sociedade judaico-cristã, destruir para quê? Todo projeto para destruir uma coisa é para construir outra. A elite mundial e as elites nacionais não têm medo de terem suas mansões invadidas por muçulmanos ou suas empresas atacadas por radfems?

E quando eu digo "elites", estou me referindo a grupos que além de terem muito dinheiro, também têm poder, um bom nível cultural e algum projeto bem definido de sociopolítica junto com outro de autopreservação. Uma vadia que é bilionária porque herdou uma fortuna do pai e outra do ex-marido não é elite, um paspalhão que deixa a sua megaempresa com ótimos gerentes enquanto está torrando a herança do avô com marias-gasolinas numa tarde de quarta-feira também não é elite. Esses são só idiotas com muito dinheiro, no máximo vão fazer clientelismo político para a família e os amigos.

"No to Islamophobia. No to racism and Fascism. Yes to equality and diversity" (Não à islamofobia. Não ao racismo e ao Fascismo. Sim à igualdade e à diversidade). Fonte e agradecimentos: Lúcio Hoffmann

"No to Islamophobia. No to racism and Fascism. Yes to equality and diversity" (Não à islamofobia. Não ao racismo e ao Fascismo. Sim à igualdade e à diversidade). Fonte e agradecimentos: Lúcio Hoffmann, https://www.facebook.com/lucio.hoffmann/posts/10157030148105385

Eu já ia escrever isso quando vi a pérola: manifestação "LGBT contra a islamofobia" depois que um muçulmano matou cerca de 50 pessoas e feriu outro tanto em uma boate gay. Se o serial killer fosse cristão tradicional, a manifestação seria contra a homofobia. Pior: houve quem conseguisse igualar um muçulmano assassino e sua religião que joga alguns gays de alto de prédio e enforca outros em guindaste a alguns pastores que dizem algumas palavras contra o Movimento LGBT. E há menos de um mês, na onda de um caso mal explicado de estupro coletivo, o canal Globo News apresentou uma reportagem intitulada "Cultura do Estupro", termo que até a semana anterior só era usado pelas feministas mais estúpidas e psicóticas. Isso não se entende com lógica, se entende conhecendo o esquerdismo como o anti-tudo-que-está-aí.

Ah, e falando de LGBT, Feminismo, cultura do estupro e loucura, não basta destruir os casamentos já existentes e deixar os casamentos novos impensáveis para os homens. É preciso que todo o contato de um homem com as mulheres seja superficial, insalubre ou criminoso. Até se eu me oferecer sexualmente, ele vai se afastar de mim com medo de ser denunciado à polícia no dia seguinte (eu tenho casos assim de 10 anos atrás). Se alguns dos países que já entraram nessa onda estão com risco de queda populacional em breve, principalmente aqueles onde a procura pela prostituição for ilegal e a pornografia for censurada, que os homens honestos sejam lembrados para salvar o país e respondam "converse com o meu pau". Mas será que essa encrenca é para um daqueles projetos para diminuir a população mundial em 2/3, ou 5/6? E mesmo que seja, está tudo sob controle (deles)?

A questão nem é qual o plano de longo prazo das elites globais. Se o Socialismo não funciona, como os "libertarians" gostam de dizer, ou se a sociedade do Manifesto SCUM é inviável, como eu mesma já disse, por isso mesmo a questão é até onde se vai chegar indo nesse rumo e qual o estrago que vai ser feito. Até que ponto, e por que, a elite mundial e as elites nacionais podem tolerar que os cargos de políticos, funcionários públicos de alto escalão, executivos, professores, engenheiros sejam ocupados por lésbicas transtornadas e pessoas que notoriamente tomaram o lugar de pessoas qualificadas? E você se lembra do caso do astrofísico Matt Taylor, que pousou uma nave em um cometa e a manchete foi uma campanha feminista na internet porque ele estava usando uma camisa estampada com figuras de mulher boazuda? Se essas e outras loucuras são produções de alguém que sabe o que está fazendo, só há dois objetivos plausíveis possíveis. O primeiro é fazer uma reengenharia da humanidade usando a estupidez coletiva contra si mesma. O segundo é usar essa estupidez coletiva como sustentação de um projeto de poder. Na verdade, ou os tais illuminatis vão destruir a estupidez, ou veremos que tudo que chamávamos de conspiração era, ao fim e ao cabo, uma sequência de caprichos de herdeiros que tinham mais poder e vaidade do que inteligência. Mas a restauração da sanidade mental na vida social, vinda de um grupo que preservou sua própria inteligência, é a base de qualquer enfrentamento produtivo à onda de insanidade e burrice.

Questo testo in italiano senza filmati di dissolutezza in Men of Worth Newspaper: "Con così tanta pazzia, la Cospirazione può avere di stare attenta circa la sua sanità mentale", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2016/06/cosi-tanta-pazzia.html.
Questo testo in italiano con filmati di dissolutezza in Periódico de Los Hombres de Valía: "Con così tanta pazzia, la Cospirazione può avere di stare attenta circa la sua sanità mentale", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2016/06/con-cosi-tanta-pazzia-la-cospirazione.html.
Ce texte en français sans films de libertinage au Men of Worth Newspaper: "Avec tant de folie, la Conspiration peut avoir à faire attention à sa santé mentale", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2016/06/tant-de-folie.html.
Ce texte en français avec films de libertinage au Periódico de Los Hombres de Valía: "Avec tant de folie, la Conspiration peut avoir à faire attention à sa santé mentale", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2016/06/avec-tant-de-folie-la-conspiration-peut.html.
Eso texto en español sin películas de putaría en Men of Worth Newspaper: "Con tanta locura, la Conspiración puede tener que ser cuidadosa con su cordura", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2016/06/tanta-locura.html.
Eso texto en español con películas de putaría en Periódico de Los Hombres de Valía: "Con tanta locura, la Conspiración puede tener que ser cuidadosa con su cordura", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2016/06/con-tanta-locura-la-conspiracion-puede.html.
This text in English without licentiousness movies at Men of Worth Newspaper: "With so much craziness, the Conspiracy may have to be careful about its sanity", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2016/06/so-much-craziness.html.
This text in English with licentiousness movies at Periódico de Los Hombres de Valía: "With so much craziness, the Conspiracy may have to be careful about its sanity", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2016/06/with-so-much-craziness-conspiracy-may.html.
Texto original em português sem filmes de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Com tanta loucura, a Conspiração pode ter que tomar cuidado com a sua sanidade", http://avezdasmulheres.over-blog.com/2016/06/tanta-loucura.html.
Texto original em português com filmes de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Com tanta loucura, a Conspiração pode ter que tomar cuidado com a sua sanidade", http://avezdoshomens.blogspot.com/2016/06/com-tanta-loucura-conspiracao-pode-ter.html.
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