segunda-feira, 6 de outubro de 2014

TETESUDA: eu Transei, Filmei, Gostei, Assumi e Espalhei (um romance de Abigail P. Aranha)

UM ROMANCE DE

Abigail Pereira Aranha

CAPÍTULO 1

Olá, meus amigos e minh@s inimig@s. Vocês devem ter visto o meu vídeo fazendo sexo com três rapazes que deu o que falar oito meses atrás. O meu nome é Maria Tereza, tenho 22 anos, fui criada em Santa Cruz do Escalvado, estado de Minas Gerais, moro em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte, sou formada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais.

O vídeo é de seis anos atrás, um dos rapazes era meu namorado na época. Ele tinha 16 anos também, ele é três meses mais velho que eu. Ele é lindo por dentro e por fora, muito carinhoso, muito ético, trabalhava duro num supermercado na nossa cidadezinha, estudava à noite. Os pais dele eram evangélicos de uma igrejinha tosca, faziam muita vigilância quanto a sexo antes do casamento. Um dia, eu combinei com ele de a gente se encontrar escondido numa folga dele, a gente conseguiu furar a vigilância dos pais dele e a dos meus (outros carolas dos infernos), nos encontramos e fomos para um matagal perder as nossas virgindades. Alguns meses depois, nós dois estávamos com um casal de namorados amigos nossos e eu fiz uma proposta de troca de casais com eles. De brincadeira. O meu namorado achou estranho, mas eu disse pra ele que eu tinha de dar algum motivo para ele estar comigo além do monopólio do prazer da carne. A minha amiga me olhou com aquela cara de você-está-achando-que-eu-sou-o-quê, mas parece que concordou com o meu argumento. Um dia, nos encontramos para a safadeza. E eu ainda coloquei no negócio um amigo meu, colega de sala no 2º ano do Ensino Médio que era o melhor aluno da sala e também excelente pessoa. Negócio, mas não houve dinheiro envolvido, hehehehe.

Fizemos a safadeza e gravamos com a câmera digital do irmão desse meu amigo solteiro, e até então virgem. E também foi tudo na casa dele. Os quatro estavam mascarados, só eu de cara limpa. E o que foi gravado foi só a minha parte, eu, o meu namorado e os dois amigos, e quem gravou foi a minha amiguinha de infância, o namorado dela comendo o meu cu. Depois, o meu namorado transou com ela, os dois achando esquisito, ele com outra garota, ela com outro rapaz. Eu dei bronca (de brincadeira):

- Poxa, gente, está certo que eu fui pornográfica, mas não fiquem com tanta vergonha. Estão parecendo o meu pai e a minha mãe. Mais entusiasmo, gente! Querem ver um vídeo pornô que eu copiei no meu celular?

Então, eles riram e se animaram um pouco mais.

CAPÍTULO 2

Pois bem! Então, um babaquinha de Santa Cruz do Escalvado descobriu uma cópia. Ele descobriu meu celular, propôs transar comigo, eu já o conhecia, nunca gostei dele, recusei. Aí, ele disse que viu o vídeo e ameaçou publicar na internet. Eu havia começado a trabalhar dois meses antes na prefeitura de Sabará. Então, eu chorei, perguntei o que ele queria, ele pediu dinheiro, eu combinei de deixar para ele em um envelope no banheiro masculino de um bar que ele frequentava no sábado seguinte (aquele dia era quarta-feira). No dia, preparei o envelope, fui lá uns dez minutos antes dele, deixei o envelope no banheiro, saí rápido. Então, ele chegou com dois amigos e viu o envelope lá, "Para o..." (nome dele), abriu lá mesmo. Só que em vez do dinheiro que ele pediu, o que estava lá era uma revista de bolso de sexo gay. E um dos amigos do cara ainda chegou por trás dele (no sentido de estar indo para lá no mesmo minuto) e viu a revista. O cara já estava puto e ainda ficou com vergonha. Porque eu já coloquei a revista no envelope com o plástico rasgado (como ele ia explicar que não abriu?). E eu olhando do lado de fora, escondida, saí correndo rindo pra caramba. Ah, o choro do outro dia era fingido, eu já estava arquitetando tudo. Prevendo inclusive que ele publicasse a nossa produção cinematográfica, como publicou.

Mas quando eu estava saindo de lá, me lembrei dos quatro amigos. Mandei uma mensagem: "Vamos fazer sucesso na internet, gente! Preparem a cara de surpresa, eu vou pegar os três anos de cadeia por casa de prostituição sozinha [éramos todos menores na época e o menor no Brasil não pode ficar preso por mais de três anos; na época, manter casa de prostituição era crime]". O meu ex-namorado estava no trabalho, então a noiva dele não viu a mensagem. O casal de amigos já era casado e tinha uma filha pequena (a filha não é do meu ex-namorado, hehehehe), eles ficaram com vergonha (eles continuam evangélicos). O amigo solteiro estava em casa com a família, mas tinha ido para o quintal sozinho logo antes. E o bom é que além de estarem todos mascarados menos eu, só eu estava mais ou menos com o mesmo corpo. Os rapazes eram magros, hoje estão mais robustos. A moça minha amiga era magra, engordou um pouco. Eu me desenvolvi um pouco cedo, já tinha as minhas tetas de vaca leiteira e a minha bunda redondinha. Então, como no vídeo, as picas vão vir todas em cima de mim.

Fui visitar primeiro o meu ex-namorado. Nós terminamos o namoro ainda quando eu morava na cidade, porque a mãe dele me achava muito pecadora para o filho dela e fez pressão para a gente acabar. Mas continuamos a ter contato via celular e rede social. Fui ao trabalho dele, porque ele está noivo e a noiva dele além de ser uma evangélica muito tosca, não gosta de mim. Por isso eu tive que me comportar como uma amiga normal. Encontrei uns amigos, fui chamada para um lanche, aceitei.

CAPÍTULO 3

Eu toquei a campainha do portão da casa da minha família umas duas horas depois de ter deixado aquele pacote para o cafinha, a minha mãe já grita da porta:

- Que estória é essa de um vídeo seu com um homem na internet?

Poxa, mãe, você nem viu e ainda ouviu por aí errado, eram três. Ela nem me recebeu. Aí, eu fiquei ouvindo a três metros de distância que eu era prostituta, que eu me rebaixei como pessoa e como mulher, que eu não tenho moral, que eu envergonhava a família, só faltou me chamar de feminista e torcedora do Atlético Mineiro. Saí de lá me preparando para pegar o último ônibus para Ponte Nova: 12:00. A minha mãe disse que o meu pai estava indignado comigo, mas ele me ligou depois, disse que tinha vergonha de mim, mas foi mais brando que a minha mãe, o máximo que ele me xingou foi "devassa".

Mas antes de sair da cidade, fui a uma padaria tomar um café, antes eu troquei de roupa e estava com um vestido tomara-que-caia (se o leitor não é do Brasil e não conhece, tomara-que-caia é um vestido ou uma camisola feminina sem alças que vai até pouco acima dos seios). A única pessoa que não me olhou torto foi um rapaz de 16 anos, mas ele ficou constrangido para conversar comigo ali. Não sei como, eu previ que ia encontrar alguém nessa situação, já cheguei na cidade com uns papeizinhos impressos com meu nome e o meu perfil no Facebook. Como ele era o balconista, entreguei a ele um desses papeizinhos discretamente junto com a ficha do caixa. Ah, e ele era o único homem presente. Ele é um rapaz muito gentil, mas as mulheres colegas dele estavam querendo que ele se livrasse de mim rápido (ou elas queriam se livrar de mim). Nunca tinha visto antes: um estabelecimento comercial se esforçando para atender mal um cliente. Mas quando saí, cheguei na calçada (uma daquelas porcarias que não têm um metro e meio de largura), o rapaz estava olhando pra mim, mostrei os meus melões brancos com azeitonas pretas no meio. E ainda, tinha me encostado em um poste (na calçada estreita), levantei a perna esquerda, e o vestido tomara-que-caia também era tomara-que-suba, era curto e daqueles que vai subindo em baixo enquanto a moça caminha e ela tem que parar de vez em quando para abaixar de novo. Mas ninguém viu a minha calcinha, só a minha periquita cabeluda mesmo. As imitações de travesti que estavam lá ficaram sem reação. Ainda faltavam uns vinte minutos para o ônibus Santa Cruz do Escalvado – Ponte Nova sair, fui para um ponto mais longe. No caminho, encontrei alguns novos fãs e deixei alguns dos papeizinhos com o meu endereço no Facebook.

Depois, no mesmo dia, o rapaz da padaria (vou chamá-lo de Agostinho) me mandou uma mensagem privada pelo Facebook dizendo que viu o vídeo, que nenhuma mulher é pior porque faz sexo com gosto, além de dizer que eu sou linda e muito simpática. E me agradeceu porque eu lavei a alma dele mostrando os peitos no meio daquelas tribufus (para quem não é do Brasil, é uma gíria para mulher feia) e ainda deixei uma lembrança pra ele. É que eu já coloquei o tomara-que-caia pra isso mesmo, mas não esperava fazer a travessura tão rápido. E quando eu vi o rapaz ser tão simpático, fiz uma proposta: "você quer tirar uma foto minha aqui para guardar de lembrança?". Eu estava na mesa, posei para uma foto (discretamente). Eu estava saindo, ele tirou mais uma. A terceira foi a foto contra a família (ele foi pego de surpresa). A quarta me mostra começando a sair de lá e as tribufus horrorizadas. Ele me mandou todas na mensagem privada. Eu quase chorei de vergonha: como uma moça mostrando um pouco de simpatia e de coragem e que tem mais moral além de pregar a pica mole virou uma coisa extraterrestre! Eu agradeci, disse a ele que ele era gatinho, que ele já me parecia uma pessoa excelente à primeira vista, pedi para ele manter contato e o chamei para uma visita quando estivesse por perto para ver tudo que viu mais de perto.

CAPÍTULO 4

No dia seguinte, domingo, a notícia se espalhou por Sabará. Fui mais amada pelos amigos, mais odiada pelos inimigos e pelas inimigas e mais conhecida por desconhecidos ou pessoas sem muito contato comigo que entraram em um dos grupos anteriores, quase sempre o segundo. Fui ver isto melhor na segunda-feira, começando mais uma semana de trabalho. A divisão da prefeitura de Sabará onde eu estava já era um lixo para trabalhar mesmo, mal entrei e já estava procurando outra coisa. E além das macacas lésbicas com os inferninhos de sempre, elas conseguiram inventar mais mentiras sobre a minha qualidade de trabalho do que sobre a minha qualidade sexual. Acabei saindo de lá duas semanas depois. Você conhece a região da rua Guaicurus, em Belo Horizonte, onde ficam os prostíbulos mais conhecidos da cidade? Pois é, fui trabalhar naquele pedaço, numa loja de assistência técnica de notebooks em um shopping popular. Ah, eu também tenho curso de técnico em Eletrônica.

Eu sou a única mulher na loja, entrei no lugar de outra mulher que os colegas diziam que não era muito simpática. No primeiro dia de trabalho, eu cheguei dizendo: "Bom dia, amigos! Sou essa mesma que vocês estão pensando. Agora, estamos juntos profissionalmente". E eu levava uma caixa com rosquinhas de leite condensado que eu preparei no dia anterior. Então eu disse para os meus dois colegas e um cliente que chegou logo depois: "no meu primeiro dia, eu ofereço a minha rosquinha para vocês comerem". Gente, eu juro que saiu sem malícia e sem duplo sentido, mas eles riram pra caramba, depois eu me dei conta (explicando para quem não é do Brasil, "comer a rosquinha" pode ser fazer sexo anal). E eles comeram e gostaram, me deu muito gosto de ver os rapazes acabando com a minha rosquinha (de leite condensado). Então, estou na empresa há seis meses, a empresa cresceu, eu visito os três endereços (antes era só uma loja), os colegas e clientes gostam muito de mim e eu deles (porque os clientes que não me viram com simpatia caíram fora, hehehehe).

Ah, e eu criei um blogue pessoal no meu segundo mês na empresa: Tetesuda Tetê de Luz. Eu tinha o apelido de Tetê na minha cidade de origem e um amigo meu de lá fez o trocadilho com "tesuda" na época do escândalo sexual. As inimigas fizeram o trocadilho com "tê de luz" (aquela peça pra ligar três aparelhos elétricos na mesma tomada). Eu escrevo lá principalmente sobre coisas do cotidiano, literatura, vida universitária, Computação e sexualidade. Ops, sexualidade é coisa de velhota metida a soltinha, o meu negócio é putaria! A minha primeira postagem foi o vídeo famoso. A segunda e a terceira, logo em seguida, foram sobre dois casos da babaquice universitária. A quarta, logo em seguida, foi sobre bons hábitos de saúde.

Na mesma época, e eu também resolvi pegar uma renda extra na rua Guaicurus. Avisei os amigos onde eu atendia. Até hoje vieram 16 amigos de Sabará, 2 colegas do trabalho, 5 amigos de Santa Cruz do Escalvado e o irmão da esposa de um desses amigos de Santa Cruz do Escalvado porque ela viu a mensagem e mandou o cara pra vigiar o marido dela em Belo Horizonte. Ah, e o Agostinho foi me ver também. Ele chegou, eu estava na escada, eu o chamei, o porteiro não pediu a identidade dele (combinamos tudo por celular). Tirei a virgindade dele. Mas vocês não vão acreditar: eu tinha colegas faltando me chamar de prostituta, porque eu fazia o trabalho por gosto e não por estar no fundo do poço. E as minhas colegas todas eram feias, muito magras, gordas, viciadas em drogas ou desempregadas, quase todas elas mostravam que não gostavam do que faziam. Eu conquistei os clientes e eles só não faziam fila pra mim porque não tinham coragem de ficar um na frente do outro. Só fiquei lá dois meses, mas atendo os clientes bons até hoje. Alguns eu já atendi na loja, eu disse que consertava notebooks e quando eles precisaram do serviço, me procuraram (para consertar o notebook com defeito) e saíram com mais uma coisa para me elogiar.

Na mesma época, eu sugeri ao meu patrão que a gente fizesse um jornal pequeno com alguns textos, entre eles alguns meus, como publicidade nossa, e ele aceitou. Aí fomos ganhando mais clientes, a empresa cresceu, o meu salário cresceu, a minha cota na empresa cresceu, o número de fãs da Tetê de Luz cresceu, a admiração de quem já era fã cresceu, e sei que eu fiz muita coisa por aí crescer e ninguém estava vendo.

CAPÍTULO 5

Mas eu também tive uns dissabores, e com isso eu notei algumas coisas. Vou tomar nota de algumas coisas que eu fui pensando nessa turbulência toda:

01) Quem deu o alarde primeiro e me condenou mais foram as vadias e cafajestes. Em segundo lugar, vieram as "ex-vadias", as "maduras" anorgásmicas e os "senhores" legalistas com cada vez mais frustrações e menos sexo. Bom, juntando todos é quase todo o povo, mas ainda há sociedade além disso, né?

02) Quando se diz que a vida de uma mulher foi destruída por causa de um "vídeo íntimo" publicado na internet, são três ideias por trás: difamar a heterossexualidade e censurar a internet.

03) A terceira ideia (ahá!) é reforçar a arbitrariedade de vadias e lésbicas. Já imaginou um ladrão assaltar uma loja com vigilância por câmera e, depois de preso, processar o estabelecimento por danos morais? Pior: imaginou o juiz condenando mesmo o estabelecimento? Se um vídeo meu, sou eu mesma lá literalmente à vontade, é excluído da internet porque eu abri um processo judicial dizendo que aquilo fere a minha honra (ainda volto a esse ponto), o que mais eu posso riscar do mapa? Um comentário no Facebook dizendo como eu atendo mal os clientes da empresa onde eu trabalho? Eu posso publicar que homem que vê pornografia é infantil, que homem que procura prostituta é incompetente, que mulher que publica foto de biquíni é vulgar, que quem lê uma página de direita é débil mental, mas quem publicar dez palavras que me desagradem vai ser obrigado a apagar?

04) Se eu tivesse dito que fui traída, chorando de verdade, talvez me suicidado, eu teria tido dezenas de feministas dizendo que eu fui vítima do patriarcado. Mas como eu levei na boa, nenhuma palavra deles. Ops, me esqueci: uma feminista bissexual disse que eu estava zombando das meninas que foram destruídas pelo machismo. E foi dizer isso justo no meu blogue.

05) Quem disse que eu posso ter a vida sexual que eu quiser são os que mais falam mal de mim, e depois de muito falar mal de mim.

06) Quem assinou a minha demissão a bem do serviço público por causa de um vídeo íntimo de seis anos antes foi um secretário indiciado por enriquecimento ilícito e fraude em licitação na mesma época, e só não está preso porque o juiz ignorou as provas. Por que um mau atendente pode continuar na loja, um corrupto pode ser policial, um assassino pode ser deputado, mas uma mulher com um registro sexual fora do local de trabalho prejudica a imagem do empregador dela? Nas próximas eleições municipais, eu vou me candidatar a vereadora e já tenho o meu slogan: "Vote Tetesuda Tetê de Luz, porque é melhor fazer dupla penetração do que corrupção".

07) Aquelas fotos que o meu amiguinho novo tinha, eu disse para ele "vou colocar no meu perfil e você pode compartilhar também". Ele comentou depois que quando ele mostrou as fotos para um amigo dele, ele teve mais preocupação que três caras que ele viu no mesmo dia fumando maconha dentro de um ônibus (coletivo) em Ponte Nova.

08) Ainda há quatro anos atrás, eu lia casos de mulher que perdia emprego porque fez material erótico ou pornográfico comercial. Ultimamente, eu vejo a mesma coisa com "vídeo íntimo" ou "foto íntima". Por quê? Só atriz pornô mete e pode mostrar? Daqui a pouco vamos voltar àquele tempo em que mulher grávida escondia a gravidez e dizia que os bebês eram entregues pelas cegonhas.

09) Então divulgar um vídeo meu ou uma foto minha de nudez ou sexo fere a minha honra e viola a minha intimidade? Se eu estiver em um almoço em família e alguém tirar uma foto minha comendo macarronada como uma morta de fome com o queixo vermelho de molho e publicar no Facebook, vão ser uns 100 comentários de gente achando graça, e talvez eu mesma vou rir. Por que quando alguém vê as minhas coxas descobertas tem que ser esse drama?

10) Então cada mulher em um vídeo de sexo amador ou um material pornográfico é uma pessoa humana, com pai, com irmão, com sonhos, com uma dignidade humana? Não diga! Quem disse que sexo hétero é desrespeito ao corpo da mulher?

11) Então uma mulher em um vídeo de sexo amador ou um material pornográfico, ou mesmo usando biquíni em uma propaganda, se banaliza? O que vai me fazer uma mulher especial? Nenhum homem (ou só um) conhecer o meu umbigo? Achar que a minha dignidade e a pica de um homem que me vê estão em uma gangorra, uma sobe e a outra desce?

12) Já vi ninfetas que se casaram por interesse com velhos terem apoio da família. Por que quando eu apareço num vídeo fazendo sexo, a minha mãe me odeia? É melhor ser canalha por trás da cortina do que fazer coisas boas com todo mundo me vendo na internet?

13) Quem fala em mulheres vítimas da indústria pornográfica ou da prostituição, ou da exposição da "intimidade" na internet, não deixaria uma dessas "vítimas" ser professora do filho dele no 1º grau. Quem acha mesmo que o sexo não é sujo não acha que mulher que fez filme pornô não pode ser professora.

14) Por que todas as minhas qualidades intelectuais, profissionais e morais desaparecem quando alguém descobre que eu sou prostituta, fiz um filme pornô ou só gosto mais de sexo do que a mãe de quem fala? Se é estereótipo machista, por que nenhuma feminista descobriu uma atriz pornô com diploma universitário ou uma prostituta com uma conversa inteligente? Por que nenhuma professora, política ou filósofa feminista deu a entender que já tocou em um homem na vida, com exceção do marido? Eu tenho de escolher entre falta de pica e falta de qualidades?

15) Vários homens já me disseram pessoalmente, no meu perfil no Facebook e no meu blogue que eu sou bonita, gosto de sexo e sou simpática; que eu sou bonita, gosto de sexo e sou inteligente; que eu sou bonita, gosto de sexo e tenho um grande caráter. As mulheres já me disseram que eu sou muito bonita e bem graduada para ir atrás de homem; ou que respeitam as minhas ideias e as minhas putarias (elas só respeitam), mas admiram a minha força interior e a minha inteligência; ou só me ofenderam mesmo.

16) É honroso para mim que ninguém consiga me imaginar chupando uma rola?

Agora vou dormir pra pegar o expediente amanhã. Como estes dias estão quentes, vou dormir pelada num colchão no chão da sala. Hoje, estou na casa de um ex-colega meu da UFMG que já está lá me esperando. Vou tirar uma foto para postar no Facebook com as devidas faixas pretas na cara dele e nas minhas tetas de vaca leiteira.

Questo testo in italiano senza fumetti di libertinaggio in Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: TETESUDA: io Ho Fatto Sesso, Ho Filmato, Mi è Piaciuto, Ho Assunto e Ho Propagato (un romanzo da Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blog.com/2014/10/31/tetesuda-romanzo
Questo testo in italiano con fumetti di libertinaggio in Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: TETESUDA: io Ho Fatto Sesso, Ho Filmato, Mi è Piaciuto, Ho Assunto e Ho Propagato (un romanzo da Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/10/tetesuda-io-ho-fatto-sesso-ho-filmato.html
Eso texto en español sin dibujos de putaría en Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: TETESUDA: yo Tuve Relaciones Sexuales, Filmé, me Gustó, yo Asumí y Propagué (una novela de Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blog.com/2014/10/31/tetesuda-novela
Eso texto en español con dibujos de putaría en Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: TETESUDA: yo Tuve Relaciones Sexuales, Filmé, me Gustó, yo Asumí y Propagué (una novela de Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/10/tetesuda-yo-tuve-relaciones-sexuales.html
This text in English without debauchery cartoons at Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: TETESUDA: I Had Sex, I Filmed, I Liked it, I Assumed and I Spread (a novel by Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blog.com/2014/10/25/tetesuda-novel
This text in English with debauchery cartoons at Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: TETESUDA: I Had Sex, I Filmed, I Liked it, I Assumed and I Spread (a novel by Abigail P. Aranha), http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/10/tetesuda-i-had-sex-i-shot-i-liked-it-i.html
Texto original em português sem desenhos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: TETESUDA: eu Transei, Filmei, Gostei, Assumi e Espalhei, http://avezdasmulheres.blog.com/2014/10/06/tetesuda
Texto original em português com desenhos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: TETESUDA: eu Transei, Filmei, Gostei, Assumi e Espalhei, http://avezdoshomens.blogspot.com.br/2014/10/tetesuda-eu-transei-filmei-gostei.html

Apêndice

Após fotos íntimas pararem na web, mulher diz sofrer preconceito diário

Caso ocorreu em Maringá, do Paraná, em 2005; ex-noivo publicou fotos.

Rose Leonel criou um projeto de lei para defender vítimas do mesmo crime.

Adriana Justi

Do G1 PR

Rose Leonel ganhou a causa na Justiça em 2010 (Foto: Jackson Yonegura / Arquivo pessoal)

Rose Leonel ganhou a causa na Justiça em 2010

(Foto: Jackson Yonegura / Arquivo pessoal)

Quase oito anos após ter fotos íntimas divulgadas pelo ex-noivo na internet, a jornalista Rose Leonel, que mora em Maringá, no norte do Paraná, afirma que sofre preconceito constantemente. “Muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, ainda me recriminam pelo que aconteceu, infelizmente", declarou. O caso ocorreu no fim de 2005, logo após o fim do relacionamento do casal. De acordo com a jornalista, o ex-companheiro não aceitou o fim do noivado e, além de divulgar as imagens ainda insinuou em redes sociais que ela era uma garota de programa. A desavença foi parar na Justiça.

Em 2010, Rose teve a causa ganha. Contudo, ainda não foi indenizada. Leonel não aceitou o valor arbitrado, de R$ 30 mil, e tenta recusos para aumentar a quantia.

Ao G1, o advogado Thomaz Jefferson Carvalho, afirmou que atitude do ex-noivo configura crime de injúria e difamação e o valor imposto não é compatível. "Dentro disso, ela sofreu vários transtornos. Entre eles perdeu dois empregos e foi julgada pela sociedade em geral", relata. O advogado disse que aguarda uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o caso.

“Apesar de não ter recebido nenhum centavo ainda, quando a sentença saiu, eu me senti aliviada”, conta a jornalista. “Foi um alívio moral (...) como se eu tivesse recebido uma absolvição social. Depois da sentença, eu acho que ficou claro para a sociedade que eu era a vítima e ele [o ex-noivo] era o culpado da situação”, completa Rose.

Ela também não concorda com o valor arbitrado pela Justiça. "Além de ser vergonhoso, moralmente falando, perdi muita coisa. Fico me perguntando quanto vale a vida de um ser humano. Será que é só isso?”, indaga Leonel. “Não acho justo e muito menos digno de recuperar o que eu passei e passo até hoje”. “Minha vida ficou marcada por esse crime. Fui assassinada moralmente”.

Rose relembrou sobre o fim do relacionamento. “Depois de quase quatro anos de namoro, percebi que ele não se dava bem com os meus dois filhos e que um possível casamento não daria certo. Aí resolvi terminar de vez. Ele ficou totalmente transtornado e me ameaçava por telefone quase todos os dias”, relata.

O advogado do ex-noivo da jornalista, Israel Batista de Moura, relatou que o cliente é inocente. “Nós ainda não consideramos esse caso como encerrado. As denúncias feitas são totalmente nulas e inválidas. Já constatamos que o perito errou muito e não tem habilidade técnica para entender sobre o assunto”.

Leonel contou ainda que descobriu a intenção do ex em publicar as fotos através do e-mail dele. "Como eu ainda tinha a senha dele, acessava o e-mail quase todos os dias só pra ver como ele estava. Em um desses acessos descobri uma negociação com um técnico de informática, onde ele perguntava como deveria proceder para publicar fotos minhas e quanto custava. Depois de 15 dias de negociação, ele pagou R$ 1 mil em aparelhos, que facilitariam a publicação das fotos", argumenta. Foi a partir daí que a jovem decidiu denunciar o rapaz.

“Além de publicar as imagens, ele divulgou o telefone da minha casa, do meu trabalho e o celular do meu filho”, lembra a jornalista.

Projeto "Maria da Penha Virtual"

Na tentativa de ajudar outras vítimas do mesmo crime, Rose criou, em maio deste ano, o projeto de lei “Maria da Penha Virtual”. O estudo foi considerado inconstitucional pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e atualmente tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, sob a defesa do deputado federal João Arruda (PMDB). O projeto já passou por duas audiências públicas e não há data para votação.

"Nós nos baseamos em torno da Lei Maria da Penha, que configura o crime de violência doméstica, mas hoje atinge a internet. O crime na internet fica gravado (...), arquivado. São casos em que, como o da Rose, ex-companheiros utilizam a rede para se vingar. E isso pode ser considerado um crime tão brutal quanto uma agressão física, por exemplo", argumenta Arruda. "Então, a nossa intenção com o projeto é ampliar a Lei Maria da Penha e, talvez, criar penas mais rigorosas", acrescenta.

“Eu quero, através desse projeto, passar uma experiência para as outras vítimas que é preciso superar as dificuldades e voltar a viver. Vou levar isso como uma bandeira e como uma missão”, aponta Leonel. “Ainda estou recomeçando. Tento reaprender a cada dia como me portar em sociedade, a recuperar a auto-estima e, acima de tudo, a viver. É um processo longo, eu não posso afirmar que já consegui. Mas, graças a Deus, tenho conseguido superar a cada dia. É um exercício constante que exige muita paciência”, completa.

Jornalista afirma que o preconceito é diário (Foto: Divulgação / Agência Estado)

Jornalista afirma que o preconceito é diário (Foto: Divulgação / Agência Estado)

Em abril de 2013 entrou em vigor a lei “Carolina Dieckmann”, que, entre outras coisas, torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. Sancionada em dezembro de 2012, a alteração do Código Penal foi apelidada com o nome da atriz, após fotos em que Carolina Dieckmann aparecia nua terem sido divulgadas na internet.

A diferença entre os dois crimes, segundo Arruda, é que o caso de Rose é voltado apenas para mulheres. "Os dois são bem diferentes. O Carolina Dieckmann, é voltado não só contra mulheres, envolve rackers (...), entre outros. Já o da Maria da Penha Virtual trata de crimes somente contra mulheres", explica o deputado.

Vida 'marcada'

A jornalista acrescenta que teve a vida “marcada pelo crime”. “Eu vou ficar marcada para o resto da minha vida. Eu vou ter que conviver com isso. Fui vítima de um crime na internet e isso, infelizmente, querendo ou não, faz parte da minha identidade”.

A maior parte das pessoas acha que pelo simples fato de eu ter sido exposta, que eu sou culpada. Muitas, ainda, não querem nem saber do expositor, do criminoso. Com certeza, fui e ainda sou a maior prejudicada nessa história”, declara.

Na época do resultado da sentença, o perito digital Wanderson Castilho disse que a abrangência com o nome de Rose na internet chegou a sete milhões e quinhentos mil links relacionados. Quando eu entrei na parte de mensagens instantâneas, era um pedido para adicionar a cada três segundos, sem contar que ela recebia pelo menos 500 ligações por dia", relatou.

“Apesar de tudo, acho que ao longo dos anos, o preconceito foi diminuindo. Mas ainda recebo e-mails diariamente me alertando sobre as fotos e sobre o que aconteceu. Como esse tipo de crime passou a acontecer com mais frequência, acho que as pessoas passaram a entender melhor o que significa”, ressalta Leonel.

Perdão

Rose afirma que o perdão em relação ao ex-noivo é necessário para suportar os desdobramentos diários do crime e para poder seguir em frente. “Eu já liberei o meu perdão pra ele. Eu sinto que eu tenho que fazer isso porque as sequelas do crime são diárias. Como está na internet, é uma coisa com consequências vivas. Então, eu tenho que perdoá-lo constantemente. Tenho que fazer isso pra poder seguir em paz com a minha vida. Acima de tudo, acho que ele foi uma pessoa extremamente infeliz quando fez isso e que no fundo deve ter se arrependido”.

Rose Leonel declara que sonha em encontrar um novo amor  (Foto: Jackson Yonegura / Arquivo pessoal)

Rose Leonel diz que quer  encontrar um novo amor

(Foto: Jackson Yonegura / Arquivo pessoal)

Futuro

Atualmente protegida pela Lei Maria da Penha, o que impede a aproximação do ex-noivo, a jornalista afirmou ao G1 que busca um novo amor e que pretende se casar novamente. “Eu fiquei um pouco traumatizada com tudo isso. Até já tentei namorar novamente, mas não consegui. É muito difícil conseguir confiar em alguém de novo”.

“Não quero ficar sozinha e tenho o sonho de ainda encontrar um grande amor. Sou uma pessoa muito família. Quero alguém do meu lado para me apoiar e me fazer feliz”, afirma.

Desde que o caso veio à tona, o filho mais velho de Leonel precisou mudar-se para a Europa para, segundo ela, evitar represálias.

Rose Leonel mora com a filha mais nova e, além de atuar na profissão de jornalista, mantém uma ONG, a qual também defende o assunto.

“Eu quero que essa tempestade passe logo para poder me firmar profissionalmente de novo. As coisas ainda não estão como deveriam. E sonho em viver com os meus dois filhos aqui, sem medo de ser feliz”, finaliza, emocionada.

(G1 Paraná Norte e Noroeste, 27/08/2013, http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2013/08/apos-fotos-intimas-pararem-na-web-mulher-diz-sofrer-preconceito-diario.html)

'Fui assassinada', diz mulher que criou ONG contra 'vingança pornô'

'Marias da Internet' foi criada para ajudar vítimas de crimes pela internet.

ONG completa um ano e já salvou algumas vidas, afirma Rose Leonel.

Erick Gimenes

Do G1 PR, em Maringá

A jornalista Rose Leonel foi vítima de um crime pela internet, em 2008 (Foto: Arquivo pessoal)

A jornalista Rose Leonel foi vítima de um crime pela internet, em 2008 (Foto: Arquivo pessoal)

A ONG Marias da Internet existe há um ano e já salvou algumas vidas, segundo a criadora dela, Rose Leonel, que mora em Maringá, no norte do Paraná. O trabalho é feito para ajudar mulheres que foram vítimas de 'vingança pornô', ou seja, que tiveram fotos ou vídeos íntimos espalhados pela internet por ex-companheiros.

"Crimes como esses acabam com a vida da vítima. É um crime que não se apaga. A imagem sempre vai estar na internet, já foi espalhada. Posso te dizer que, depois de passar por isso, a pessoa morre, moralmente e até fisicamente, em casos de adolescentes que não resistem a todo esse julgamento da sociedade, por exemplo. Meu objetivo é dar alento, dar a mão, dizer: 'Olha, eu estou aqui e já passei por isso. Quero ajudá-la a salvar sua vida'", explica a jornalista.

Rose é uma das muitas mulheres que vivenciaram e sofreram com a exposição causada por homens com quem se relacionam. Há oito anos, o ex-noivo divulgou fotos íntimas dela pela internet porque, de acordo com a jornalista, não aceitou o fim do noivado. Além de divulgar as imagens, ele ainda insinuou em redes sociais que ela era uma garota de programa. Rose entrou na Justiça e, em 2010, ganhou a causa.

"Fui assassinada. Fui morta moralmente. Hoje, eu ainda estou em recuperação, dia a dia. Não vai passar. Eu sofri com isso e decidi criar a ONG no auge da minha dor. Eu sei o que é estar desamparada em um momento desses. Em muitos casos, até a família se afasta e vira o rosto para você", afirma Rose.

Como funciona

'É a minha bandeira', diz jornalista sobre o site. (Foto: Reprodução)

'É a minha bandeira', diz jornalista sobre a ONG

Marias da Internet (Foto: Reprodução)

A ONG funciona exclusivamente pela internet, como uma consultoria para vítimas de crimes virtuais. Por meio do site da Marias da Internet ou pelo Facebook, as mulheres contam as histórias pelas quais passaram, em mensagens que chegam diretamente para Rose. A jornalista lê, analisa e entra em contato com a pessoa que precisa de ajuda.

O primeiro passo é sempre o mesmo: oferecer uma palavra amiga, segundo ela. "Faço os primeiros socorros", define. "Ligo para a pessoa e tento ouví-la. Conto o que passei e acalmo a vítima. Tento mostrar que existe vida após um crime na internet".

Depois da primeira conversa, Rose entra em contato com uma equipe de profissionais especializados em crimes pela internet, para oferecer assessoria à vítima. No time há advogados, peritos digitais e psicólógos, por exemplo - todos voluntários.

O grupo se mobiliza e aconselha a vítima sobre o que fazer e como agir a partir do crime. Além disso, os voluntários da ONG, incluindo Rose, também visitam escolas e proferem palestras em locais para os quais são convidados.

"O objetivo é informar, orientar e dar suporte para as vítimas. Sou uma mulher que quer lutar por todas as outras mulheres. Isso me fortalece, me faz caminhar. Me sinto sendo útil erguendo essa bandeira, tendo essa missão", ressalta Rose. "Que bom seria se eu tivesse a oportunidade de conversar com todas as mulheres que passaram por isso. Quantas vidas seriam salvas, não é mesmo?".

Onde encontrar

Qualquer mulher pode entrar em contato com a Marias da Internet para pedir ajuda, por meio do site da ONG ou pela página dela no Facebook.

(G1 Paraná Norte e Noroeste, 08/03/2014, http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2014/03/fui-assassinada-diz-mulher-que-criou-ong-contra-vinganca-porno.html)

Professora demitida por fotos pelada acusa alunos de vazarem imagens

Do UOL*, em São Paulo

07/08/2014 11h35

Reprodução/http://www.nydailynews.com/

A professora Lekeshia Jones disse que os alunos acessaram o seu telefone secretamente

A professora Lekeshia Jones disse que os alunos acessaram o seu telefone secretamente

A professora americana Lekeshia Jones, 34, está processando o conselho escolar local e um grupo de alunos de 14 anos após ser demitida. O motivo? Ela diz que os alunos invadiram o seu telefone celular e publicaram na internet fotos dela pelada. A docente foi demitida após a divulgação das fotos.

Jones, que dava aulas na Myers Middle School, na Geórgia (EUA), disse que os alunos acessaram o seu telefone secretamente. Para ela, a demissão foi injusta.

O conselho escolar votou pela demissão da professora por considerar que ela foi irresponsável com o telefone e por ela não ter reportado o incidente. O conselho ainda relatou que a professora teve casos de insubordinação nas semanas após o ocorrido.

A professora nega as acusações e diz que o único erro que cometeu foi confiar que os alunos iriam respeitar a sua privacidade. "O que está no meu telefone é problema meu", afirmou Jones a um jornal local.

* Com informações do New York Daily News

(UOL São Paulo, 07/08/2014, http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/08/07/professora-demitida-por-fotos-pelada-acusa-alunos-de-vazarem-imagens.htm)

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